Sou vivo sendo, e sendo eu sou livre.
Nos convencemos que não somos livres e que a sociedade extrai nossas particularidades e, conseqüentemente, nossa liberdade. Sim! A sociedade que não conhece, não sente sua própria liberdade nunca se sentirá livre e nunca fará com que os indivíduos que a formam se sintam livres. Não entendemos o que esta liberdade realmente significa. Buscamos formas de nos libertarmos. Não há formas de se libertar. A liberdade é anterior ao que pensamos sobre ela. Nunca a atingiremos se a almejarmos com tanta veemência e nos cegarmos à ela, ao mesmo instante que parecemos vê-la.
A liberdade não é libertária, não é anarquista ou socialista. É o que é. Um sopro de vida, um hálito de sensações.
Nos perdemos cada vez mais. Nos distanciamos da essência da vida, da simplicidade que nos faz únicos e livres. A sociedade maltrata nossos seres, nossos laços, nossas reais necessidades. Buscamos soluções que não passam de perpetuações da merda. Ecologia, psicologia, geografia. Conceitos limitantes e absolutamente contrários ao que seria uma boa explicação sobre a vida na terra. Não há explicações, é claro, mas há interpretações. Todo tipo de manifestação, como esta, é uma análise.
Fica a contradição. Somos absolutamente livres e não somos ao mesmo tempo. Só seremos quando entendermos que a liberdade é sinônimo da única coisa que sempre existirá. A vida.
psicografado por Lou Kass
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